Livro: Super ocupado – Um livro (misericordiosamente) pequeno sobre um problema (realmente) grande.
Autor: Kevin DeYoung
Editora: Fiel
Ano: 2014
Páginas: 141
Livro: A exaustão no topo da montanha – Uma jornada de reconexão com outros ritmos da vida e com o que é essencial. (2° Edição)
Autor: Alexandre Coimbra
Editora: Planeta
Ano: 2021
Páginas: 187
Em Romanos, capítulo 12, o apóstolo Paulo nos chama à renovação da nossa mente e apela que não nos conformemos com este mundo. E esta vem sendo uma discussão que perpassa os séculos: quais são as características do mundo que precisamos repelir e que não podemos “tomar forma”.
Vivemos num mundo tecnológico, que tem acumulado avanços a cada dia, mas que, indiscutivelmente, tem adoecido as pessoas por exaustão. Aliás, a exaustão é a tônica do nosso tempo. Com a exaustão vêm as doenças da mente e do corpo, as dificuldades nos relacionamentos e a solidão.
A exaustão é um símbolo dos nossos dias, do mundo atual e vai de encontro aos princípios cristãos, pois, quando somos capturados por ela, deixamos de experimentar a paz que deve prevalecer em nós, que deve brotar dentro de cada um como um dos legados de Cristo. A exaustão como uma expressão do nosso mundo moderno é um fenômeno que nos leva a tomarmos a “forma” do mundo: todos estamos “conformados” a ela.
Os dois livros que recomendo a leitura hoje tratam justamente deste assunto tão importante e atual. DeYoung, no livro “Super ocupado – Um livro (misericordiosamente) pequeno sobre um problema (realmente) grande”, levanta a questão sob a perspectiva cristã e promove uma discussão muito pertinente quando diz:
“Todo mundo anda ocupado do mesmo jeito. Quer você seja pastor, pai ou mãe ou pediatra, é possível que lute com o peso esmagador de equilibrar o trabalho, a família, exercícios, contas, igreja, estudos, amigos e uma infinidade de exigências, pedidos e desejos. Sem dúvida, algumas pessoas estão quantitativamente menos ocupadas que outras, e algumas muito mais, mas isso não muda a experiência compartilhada: quase todo mundo que conheço se sente exausto e esmagado pelos compromissos, na maior parte do tempo”.
No decorrer do texto, DeYoung discute de maneira muito oportuna os muitos prejuízos que temos quando nos mantemos tão ocupados, especialmente em termos espirituais. Ele argumenta que este estado que vivemos nos prejudica espiritualmente de muitas maneiras, e dentre os riscos que corremos está a perda da nossa capacidade de experimentar alegria e a possibilidade de nos desconectarmos de Deus com muita facilidade.
Amaral, em seu livro “A exaustão no topo da montanha – Uma jornada de reconexão com outros ritmos da vida e com o que é essencial”, de maneira muito descontraída e bem-humorada, apresenta a exaustão de forma lúdica, como se ela fosse uma pessoa que tivesse escrito um livro com uma mensagem pra nós.
Numa tentativa de se descrever como um personagem, a “Exaustão” assim se apresenta:
“Vou aparecendo de mansinho, como uma sombra fina que não deixa rastros tão aparentes. Mas como o seu mundo gira a meu favor, minha presença vai se transformando na protagonista dos seus dias. Isso o deixa em perplexidade, incerto sobre como isso pode ter acontecido. Vejo a sua resistência em acreditar que pode ter se rendido tão cegamente aos meus encantos”.
Amaral denuncia um tempo que é marcado pelas exigências de performance e de engajamento que tem nos consumido. Todos nós fomos embrulhados no manto da exaustão e aprendemos, inclusive, a valorizá-la e cultuá-la: quem não se sente cansado, em nossos dias é julgado como aquele que tem problemas com a performance, como alguém de menor valor.
Ambos os livros são desafiadores. Eles nos fazem perceber que, sem notarmos, todos fomos cooptados, aliciados por um modo de vida próprio do nosso tempo, que nos perturba, nos adoece e que não agrada a Deus. No ritmo que vivemos, nós nos perdemos nos relacionamentos e passamos a correr sem destino, sem rumo, despendendo energia e deixando pelo caminho a nossa saúde, o nosso contentamento e a nossa possibilidade de realização como filhos de Deus.
Estes dois livros nos chamam de volta ao bem-estar. Bem-estar envolve uma vida que nos permita apreciar as coisas boas ao nosso redor, usufruir da comunhão com Deus que está sempre ao nosso lado, dormir e descansar de forma plena e planejar uma jornada prazerosa com aqueles que estão ao nosso lado. Com a exaustão, perdemos tudo isso e, como se tivéssemos entrado num carrinho de uma grande “montanha russa”, vemos tudo passar tão rapidamente ao nosso redor, sem desfrutarmos da beleza da paisagem e do prazer do momento.
Mas, nas palavras de Amaral, “nunca perdemos a liberdade de escolher novas formas de nos relacionarmos com os elementos mais intrínsecos da vida”, e, como cristãos, jamais permitiremos que o mundo nos embrulhe, nos conforme, nos dite o estilo de vida.
Como um exercício de reflexão e autoconhecimento, experimente parar um pouco para pensar a respeito do seu cansaço e exaustão. E considero que estes dois livros podem ajudá-lo nesta tarefa.
Boa leitura!
Rev. Esny Cerene Soares
Professor da FATIPI e pastor da IPI Vila D. Pedro I
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